Territórios-Olho Mágico








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O voluntário Roger apresentou ao Coletivo In(ter)venções o projeto "Olho Mágico", falando da proposta e de como se deu o trabalho. Seu início aconteceu de uma parceria entre o Projeto Carrossel, que contou com equipamentos profissionais da ONG Aldeia nos meses de novembro e dezembro de 2008, e o projeto Íris, que, diferente do "Olho", não previa continuidade.

Com isso, ao terminar a experiência, Roger pensou nessa continuidade na vida dos jovens, tendo o intuito de que os mesmos seguissem explorando audiovisual após a conclusão das oficinas. Assim, surgiu o Olho Mágico na forma em que foi apresentado ao Coletivo. A ideia era trabalhar com os adolescentes e jovens, utilizando aparelhos móveis próprios (câmeras digitais, celulares etc.) para pensar vídeo.

Alguns curtas produzidos pelos participantes do projeto na Comunidade do Trilho foram compartilhados no canal do Youtube mantido pela coordenação do Olho Mágico. Dentre eles, encontra-se o "Transnordestina 4120", 1ª produção do projeto e que foi exibida ao coletivo-pesquisador.

Depois desse período inicial de implementação e das primeiras obras, a equipe do Olho Mágico foi convidada pela CUFA (Central Única das Favelas) para atuarem como voluntários, durante um curto espaço de tempo, ofertando aulas práticas de produção de vídeo. Uma das intenções era trazer novas perspectivas à vida pessoas através do audiovisual e, para tanto, foram pensadas conversas com jovens que estudavam a linguagem referida, bem como planejaram oficinas de fotografia, edição, roteiro e antropologia visual, para que se possibilitasse a captação de imagens aos redores da Comunidade do Trilho. Ainda eram ofertados, especialmente aos sábados, cursos complementares de stopmotion e muito se incentivava a participação dos envolvidos  em festivais de vídeos para novas mídias, como o "Claro Curtas", o "Cel-u-Cine" etc.

Por conta disso, as ferramentas também foram pensadas com cuidado, a exemplo do Moviemaker, utilizado para edição devido ser mais acessível e encontrado facilmente nas lan houses.

Roger, quando apresentou o projeto ao Coletivo, relatou que nem sempre o produto era o mais importante, mas sim a ação - produção e exibição -, pois é nela que se encontra o envolvimento. 

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